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      Gamereactor
      análises
      Robinson: The Journey

      Robinson: The Journey

      Infelizmente não é o jogo que esperávamos.

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      Continuamos conflituosos em relação à realidade virtual e ao PSVR. Por um lado, acreditamos no potencial da tecnologia, e na sua capacidade para fazer algo de realmente novo e especial, jogos e experiências com níveis de imersão sem precedentes. E produtores e estúdios capazes disso mesmo não faltam por esse mundo fora. Infelizmente, os jogos que temos visto até agora tardam em confirmarem a nossa visão para o PSVR, e mais problemático ainda, continua a ser difícil para algumas pessoas superarem as náuseas causadas por vários jogos.

      Robinson: The Journey é a epítome dessa divisão. É um jogo elegante em muitos aspetos, e provavelmente até é a experiência gráfica mais impressionante do PSVR (o que não surpreendente considerado que é feito pelos criadores de Crysis). Em cima disso tem um conceito interessante sobre sobrevivência num planeta hóstil, que para mais está cheio de dinossauros.

      Infelizmente existe um outro lado para Robinson: The Journey, onde se inclui um sistema de movimento que causou náuseas a vários jogadores, incluindo redatores do Gamereactor. É verdade que, depois de um período de ajustamento, a experiência torna-se mais tolerável, mas nem todos os jogadores estarão dispostos a passar por isso. O sistema de movimento funciona como outros jogos de ação na primeira pessoa, onde o analógico esquerdo controla o corpo, e o analógico direito controla a câmara, mas apenas em viragens repentinas em 12 direções possíveis. Isto em conjunto com a liberdade total do movimento da cabeça. A estes problemas temos também de acrescentar uma série de outros defeitos.

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      A realidade virtual ainda está na sua infância, e tem ainda muito que aprender e crescer, mas alguns jogos parecem querer correr antes de saberem andar. É algo desse género que se passa com Robinson, que conta uma estória básica sem qualquer impacto, e apresenta alguns puzzles divertidos, mas também vagos. Mais desapontante foi a falta de opções de interação com os dinossauros. Embora a capacidade gráfica que apresenta ao nível da realidade virtual seja impressionante, Robinson: The Journey parece muito datado e escasso em várias outras áreas.

      Antes de continuarmos, convém oferecer algum contexto sobre o jogo. Robinson: The Journey, como a inspiração que serviu de nome, é uma estória sobre um rapaz 'naufragado' num planeta desconhecido, depois nave onde habitava ter explodido. O motivo para a explosão da nave é desconhecido, e Robinson tem de ser manter vivo durante vários meses, na companhia de um robô esférico voador, e de Laika, um dinossauro bebé que encontrou. A premissa do jogo é levar Robinson a explorar o planeta, à procura de outros sobreviventes, mas é uma campanha curta que dura entre três a quatro horas (talvez seis, se forem realmente meticulosos na vossa exploração). Esperámos algo um pouco mais misterioso em torno da estória e do planeta, mas isso nunca acontece, e o planeta onde está é apenas isso: um planeta cheio de dinossauros. Embora custe o mesmo que um jogo AAA, Robinson: The Journey não cumpre os padrões de longevidade a que estamos habituados.

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      Outro problema é o número de secções que se revelaram como frustrantes. Um momento em particular quase estragou toda a experiência: enquanto estávamos a trepar (vale a pena referir que gostámos da mecânica para trepar), chegámos a um ponto em que começamos a ir na direção errada. Pendurámos, e sem sabermos que podíamos cair sem morrer, ficámos frustrados com a ideia de que não sabíamos o que fazer de seguida. Não quer dizer que este tipo de ocorrência vá acontecer a todos os jogadores, mas devem pelo menos ficar com o aviso.

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      Uma secção furtiva levou-nos a gritar palavrões para a televisão, e algumas sequências foram demasiado vagas para o seu próprio bem. A isto juntem algumas inconsistências visuais e uma narrativa que podia ter sido melhor, e o resultado é francamente desapontante. Isto não significa que o jogo seja um caso completamente perdido. A atmosfera é boa, os atores fazem um trabalho decente, e existem algumas secções aqui e ali que têm algum mérito. Se têm o PSVR e querem algo novo para jogar, talvez mereça uma compra, mas apenas quando baixar de preço.

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      Robinson: The JourneyRobinson: The JourneyRobinson: The Journey
      05 Gamereactor Portugal
      5 / 10
      +
      Tem os melhores gráficos do PSVR. A temática é interessante. Dinossauros! Alguns puzzles divertidos.
      -
      Estória algo vazia. É curto. Design vago resulta em momentos frustrantes. Tem o potencial para causar náuseas.
      overall score
      Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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