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Deus Ex: Mankind Divided

Deus Ex: Mankind Divided

Nova sessão de jogo com uma sequela que chega no espaço de um mês.

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O Deus Ex original, lançado em 2000, é considerado um dos grandes videojogos de todos os tempos. Um RPG futurista na primeira pessoa, que misturava ação com narrativa, e que oferecia liberdade de escolha ao jogador. Podiam forçar uma situação com disparos, ou tentar uma abordagem mais furtiva. Melhor ainda, podiam resolver toda a situação se soubessem como conversar e com quem conversar. Foi um jogo revolucionário.

A série perdeu-se entretanto pelo caminho, até aparecer Deus Ex: Human Revolution. Esta prequela para a saga apresentou-nos a Adam Jensen, que teve novamente de lidar com um mundo hostil, ainda desconfiado dos melhoramentos cibernéticos que estavam a ser implementados em humanos. Para o mês que vem, a 23 de agosto, chega a sequela direta - Mankind Divided -, que é um dos jogos mais esperados do ano para quem apreciou o primeiro jogo. Adam Jensen tem agora de lidar com um mundo ainda pior, consequência do "Aug Incident". Entre os dois jogos, um evento causou que vários humanos modificados perdessem a cabeça, e começassem a matar indiscriminadamente. É uma nova era, e enquanto jogadores, terão de aprender a navegar uma realidade que a Eidos Montreal descreve como um "apartheid mecânico".

Deus Ex: Mankind Divided pretende ser acessível para novatos e veteranos, e foi essa a sensação que a missão inicial nos transmitiu. É essencialmente um tutorial, que permite aprender ou recordar as mecânicas base da jogabilidade. Ao mesmo tempo vão receber algumas dicas narrativas sobre o contexto atual do mundo. Este primeiro contacto foi bastante linear, mas as missões seguintes voltaram a mostrar o estilo de jogo versátil a que Deus Ex nos habituou. O mundo, as missões, e o contexto, vão continuar a ser muito afetados pelas decisões do jogador - até as que não toma. A inação também pode ter consequências severas em Mankind Divided.

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Na primeira missão real que jogámos, assumimos o control de Adam Jensen em Praga. Não é uma cidade completamente aberta e massiva, mas é ampla o suficiente para apresentar muito conteúdo para o jogador abordar. Missões secundárias, objetivos extra, segredos... existe muitas atividades para explorarem, e quase todas vão oferecer benefícios reais ao jogador, na forma de pontos de experiência e de equipamento. Mesmo em termos narrativos, vão receber contexto adicional para o mundo, as personagens, e as localizações.

Adorámos a atmosfera desta área aberta de Praga, muito sombria e opressiva. É um mundo que perdeu claramente a confiança na humanidade, e mais ainda, nos que já não são bem humanos. Existem postos de controlo e barricadas da polícia em cada canto, em grande parte para lidarem e controlarem com humanos modificados ciberneticamente. Adam Jensen não será imune a este estado de espírito, e vai receber vários comentários e até insultos por parte da população. É uma atitude intolerante e enervante, que coloca o jogador numa minoria, onde é fácil encontrar alguns paralelos no mundo real. Não vamos entrar em pormenores, mas o que vimos da estória até agora deixou-nos muito intrigados com os eventos seguintes.

Deus Ex: Mankind Divided também brilha ao nível das mecânicas de jogo. O antecessor ofereceu inúmeras ferramentas para o jogador abordar as missões como achasse melhor, e esta sequela vai seguir o mesmo caminho. Parte desse caminho vai ser definido pela árvore de habilidades, que podem ser desbloqueada através de kits de Praxis, como no jogo anterior. Podem ganhar estes kits ao subir de nível, encontrando-os, ou comprando-os no mundo. Muitas das habilidades serão familiares a quem jogou Human Revolution, mas também existe alguns truques novos.

Uma função nova do sistema de habilidades é o consumo de poder, e a forma como o jogador vai usar isso. Cada habilidade que está em funcionamento vai consumir energia, e o jogador precisa de considerar essa energia quando está a acionar novas habilidades. É um sistema que pretende impedir que o jogador se torne "todo-poderoso". Em vez disso têm de escolher que tipo de personagem pretende usar de acordo com o contexto. Como podem ativar e desativar habilidades em tempo real, podem ajustar a configuração dependendo da situação em mãos. A Eidos Montreal também nos assegurou que os bosses foram desenhados para serem abordados através de qualquer estilo de jogo.

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Existem muito que podíamos contar sobre a estória, e até as habilidades de Adam Jensen, mas queremos deixar que experienciem alguns destes pormenores sozinhos. Outros elementos terão de ser devidamente analisados aquando do lançamento, mas o que já vimos de Deus Ex: Mankind Divided deixou-nos francamente satisfeitos.

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