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Star Wars Battlefront II

Star Wars Battlefront II

Participámos na batalha de Theed e experimentámos algumas das novidades da sequela em primeira mão.

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Star Wars Battlefront II foi o grande destaque do EA Play, o evento pré-E3 da Electronic Arts, e não desapontou. Depois de um trailer fantástico, e de algumas informações que mostram a vontade da EA em corrigir os erros do passado, foi realizada uma sessão multijogador com jogadores, youtubers, e celebridades. Depois, foi a nossa vez. A EA deixou-nos jogar Star Wars Battlefront II, e assumimos o controlo de um Clone durante a batalha de Theed, no final do Episódio 1.

Na primeira fase do confronto, os Andróides colocaram um transportador para tentarem chegar aos portões do palácio real. Na segunda fase da batalha, o objetivo dos Andróides passou a ser o controlo de dois pontos dentro do palácio. A terceira e última fase acontece na sala do trono. O objetivo dos Clones passa por 'simplesmente' tentar impedir o progresso dos Andróides, e se aguentarem a sala do trono, ganham. É um modo por rondas, em que as equipas invertem os papéis, e no caso dos Andróides atacantes, o seu número de vidas é limitado.

O primeiro jogo também tem vários modos com estruturas semelhantes, mas esta batalha em Theed pareceu-nos mais tática do que qualquer modo do primeiro jogo. Na primeira fase, por exemplo, é inútil atacar os transportadores a menos que o façam de forma coordenada, ou de outra forma serão reduzidos a cinzas. Será mais prudente tentar uma abordagem pelos flancos, já que os atiradores vão desfazer quem se aventurar pelo enorme campo aberto. Considerando que os explosivos são a melhor forma de danificar os transportadores, torna-se importante proteger esses jogadores até chegarem ao seu destino.

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É aqui que entra em campo o sistema de classes, que no caso desta demonstração, estava limitado a quatro. A classe especialista é ideal para combate à distância, equipado com uma espingarda de longo alcance. A classe pesada é o oposto, equipada com boas proteções e poderosa arma de curto alcance, tornando-o eficaz para a frente do combate. Cada classe pode ser personalizada com cartas e armas, à semelhança do primeiro jogo, permitindo afinar cada classe ao estilo do jogador. Gostámos, por exemplo, de uma carta com um efeito passivo curativo. Sempre que matámos um inimigo, a nossa saúde era restaurada um pouco.

No Battlefront anterior os heróis eram adquiridos através de itens recolhidos no mapa, mas a sequela vai funcionar de forma diferente. Desta vez os heróis são conquistados quando conseguem uma boa pontuação. Durante o jogo recebem pontos por cumprirem objetivos, por eliminar inimigos, e por assistirem colegas. Esses pontos são usados para pedir reforços, incluindo veículos, classes especiais (como soldados com Jet Packs), e os heróis - mas estes só estarão disponíveis se ninguém na vossa equipa os estiver a usar.

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Os heróis disponíveis na demonstração eram Rey, Han Solo, Boba Fett, e Darth Maul, e podem ser usados em qualquer parte do mapa ou fase de jogo. Darth Maul é extremamente ágil e feroz em curto alcance, perfeito para instalar o caos num grupo de inimigos. Já Boba Feet dá-se melhor em espaços abertos, graças ao Jet Pack e aos mísseis que podem causar muito dano ao adversário. Uma palavra ainda para os próprios Andróides, que acrescentam uma variedade visual muito bem vinda a Battlefront. Cada fação terá os seus próprios benefícios, que no caso dos Andróides se traduz em maior resistência e na capacidade para usar Super Andróides de Combate.

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A DICE também está a implementar pequenas alterações à jogabilidade, incluindo a forma como as armas funcionam. Agora existe um botão para arrefecer a arma quando está sobre-aquecida, funcionando basicamente como um botão para recarregamento. Este recarregamento acelerado só vai funcionar se acertarem com o timing certo, à semelhança do sistema de Gears of War - e já existia uma arma assim no primeiro jogo.

É preciso elogiar a jogabilidade em geral, e as mecânicas de disparo em particular. Todas as armas que usámos pareceram singulares, com benefícios e desvantagens específicos, mas mais importante que isso, foram divertidas de usar. O primeiro jogo foi certamente uma base muito importante para esta sequela, mas a realidade é que a jogabilidade de Battlefront 2 consegue ser ligeiramente superior, ligeiramente mais satisfatória - o que é um grande elogio, considerando que já era bastante boa em Battlefront.

Como provavelmente perceberam pelas imagens e vídeos, Star Wars Battlefront II é um jogo lindo de morrer. A iluminação é soberba, o reflexo dos vidros no palácio é impressionante, e os efeitos saltam por todo o lado. Até o menu de jogo mostra elegância e design sofisticado. À semelhança da jogabilidade, é mais um elemento que está superior em relação ao primeiro jogo, que já era uma base de grande qualidade.

Foi uma pequena amostra, de um jogo que terá muito mais conteúdo que o antecessor. São, naturalmente, jogos bastante semelhantes, mas existe aqui uma evolução evidente. Não só existe uma evolução técnica, mas também de design, com decisões e alterações que beneficiam a experiência de jogo. Mais que nunca, estamos muito entusiasmados para exploraremos a várias sagas Star Wars em Battlefront II.

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