Português
Gamereactor
antevisões
Assassin's Creed Origins

Assassin's Creed Origins

Viajámos até ao Egipto antigo para conhecermos as origens dos Assassinos.

HQ
HQ

No décimo aniversário de Assassin's Creed, a saga vai viajar até às suas origens. Há muito que se falava da hipótese de Assassin's Creed viajar até ao Egipto antigo, e depois das múltiplas fugas de informação dos últimos meses, só faltava mesmo a grande revelação, mas a Ubisoft foi ainda mais longe. O lançamento está relativamente próximo, a 27 de outubro, e o jogo está já num estado muito avançado. Tão avançado, que a Ubisoft deixou-nos jogar Assassin's Creed Origins, e estas são as nossas impressões.

Suspeitávamos que o período ptolemaico fosse uma escolha adequada para Assassin's Creed, e esta sessão de jogo confirmou essa suspeição. A fórmula clássica da Ubisoft encaixa como uma luva no Egipto antigo, uma localização exótica recheada de segredos, pirâmides, túmulos, vilas, animais, e grandes estabelecimentos. O mapa é simplesmente massivo, e entre as grandes áreas existe um vasto deserto, completo com intensas tempestades de areia.

Bayek of Siwa é o novo protagonista, o último de uma linha de pacificadores, os Medjay. Com o povo cada vez mais oprimido pelos faraós, cabe a Bayek formar uma irmandade capaz de lhes fazer frente, uma irmandade que eventualmente se tornará nos Assassinos que conhecemos durante a Terceira Cruzada, há 10 anos, com o primeiro jogo. É uma estória de origem, sobre a Irmandade de Assassinos, e é uma estória que está a ser trabalhada pela Ubisoft há vários anos. Este é o projeto que a Ubisoft Montreal está a fazer desde o lançamento de Assassin's Creed IV: Black Flag, e que segundo o diretor criativo Jean Guesdon, é o seu projeto de paixão.

Publicidade:

Apesar do tema e do período, basta uma espreitadela a Origins para percebermos que é um Assassin's Creed. A experiência de jogo não será algo completamente diferente do que conhecemos no passado, mas se olharem além da visão geral, vão descobrir muitos pormenores diferentes. A caça, de Assassin's Creed III e Black Flag, está de volta, embora muito mais avançada em termos de criaturas e utilidades. Podem caçar cabras, leões, serpentes, e até camelos - que também podem montar -, tudo para criarem os itens que vão formar o vosso equipamento.

Assassin's Creed Origins tem também um sistema de evolução da personagem mais elaborado do que o de Syndicate. Existe uma árvore de habilidades para evoluir, com várias ramificações de combate, ação furtiva, e outras categorias semelhantes. O género RPG nunca foi estranho a Assassin's Creed, mas desta vez foi levado a um patamar bem mais complexo e completo. Este e outros sistemas foram trabalhados com grande pormenor, muito mais do que o habitual, graças a um período de produção que um jogo da saga não conhecia desde o jogo original.

HQ

Em termos gráficos, existe uma melhoria evidente em relação ao último jogo da saga, AC: Syndicate, mas não é uma diferença grande - e jogámos na Xbox One X. O que mais nos impressionou foi a escala do jogo e o dinamismo do mundo, rico em personagens, movimento, e comportamentos que exigem atenção. Também gostámos da natureza "aleatória" do jogo, e até encontrámos um hipopótamo a lutar com um crocodilo. Decidimos não interferir... Também vimos os raios do sol a interagirem com um bando de pássaros, escravos a transportarem os mais ricos, e crianças a brincarem nos montes. Segundo Jean Guesdon, estes comportamentos não serão tão pré-definidos como em AC: Unity, por exemplo, e serão antes comportamentos dinâmicos da inteligência artificial. Gostámos de tudo isso, mas o que mais gostámos nesta hora de jogo, foi do combate.

Publicidade:

Para testar esse elemento de Origins, visitámos a nova arena de gladiadores, onde enfrentámos algumas ondas de inimigos até ao "boss". O sistema de combate foi redesenhado de raiz, e desta vez não são promessas vazias de marketing. Agora podem executar ataques rápidos ou fortes, bloquear com um escudo, ou tentar evitar golpes. É tudo muito visceral e brutal, e a sensação do combate é a melhor que já tivemos num Assassin's Creed, com alguma vantagem. Os inimigos agora atacam ao mesmo tempo, em vez de esperarem pelo seu turno, mas Bayek foi desenhado para se defender de vários oponentes.

Existem muitas novidades em Origins, mas ainda é um Assassin's Creed, e isso significa que já podem ter uma ideia da estrutura do jogo, das missões, e do movimento livre. Toques, como a águia que permite ver o cenário e marcar inimigos, são 'roubados' de outros jogos da Ubisoft, mas funcionam bem no contexto de Assassin's Creed. Com a ausência em 2016, Origins teve tempo para ser realmente trabalhado, e a fadiga em relação à série deve ter diminuído. Depois do que vimos no passado, não podemos meter as mãos no fogo por Assassin's Creed, mas temos confiança em Origins, e estamos ansiosos para voltar a jogá-lo.

HQ
Assassin's Creed OriginsAssassin's Creed Origins
Assassin's Creed OriginsAssassin's Creed Origins
Assassin's Creed OriginsAssassin's Creed OriginsAssassin's Creed Origins

Textos relacionados



A carregar o conteúdo seguinte